Quais são os tipos de registros DNS?
Aprenda o que é DNS e quais registros podem ser configurados no servidor do seu site, sendo os mais comuns: A, AAAA, MX, CNAME, TXT e SRV. Você ainda vai precisar disso!
PUBLICADO POR AYLTON INACIO
Tutoriais e Artigos > Websites e SEO
Um servidor DNS é responsável por 'traduzir' um nome de domínio para um número IP. Por exemplo, quando você acessa ayltoninacio.com.br, na verdade você está acessando 50.116.112.139, que é o endereço do servidor onde o site está hospedado.
A internet funciona assim, todo site está em um servidor web com número IP. Mas já pensou como seria complicado acessar um site através desses números? Por isso existem os servidores DNS.
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Sendo assim, nas configurações do seu domínio você deve apontar os servidores DNS principais da sua hospedagem, e ele irá se comunicar com outros servidores para propagar o mapeamento pela internet.
Além do mapeamento principal, vários outros tipos de mapeamento podem ser feitos, para os mais diversos serviços. Por exemplo, os emails do seu site só funcionam por causa de um registro MX na zona DNS.
Quais são os registros DNS?
Um servidor DNS é composto por vários registros dos mais variados tipos. O mais importante deles é o tipo A, que faz o mapeamento do domínio para o IP do servidor.
Registro A
O registro A é o tipo principal, conhecido também como registro do host. Ele faz o vínculo do domínio com o endereço IP do servidor físico que hospeda o site e outros serviços desse domínio.
Registro AAAA
O registro AAAA tem o mesmo objetivo do registro A, mas faz o vínculo do domínio com um endereço IPv6. Com o crescimento da internet, os números de IP tradicionais (IPv4) estão muito limitados e o IPv6 surge com a proposta de solucionar o problema.
Registro MX
O registro MX é responsável por direcionar os emails do domínio (ex: contato@dominio.com.br) para o servidor que hospeda todas as contas e configurações relacionadas. Você pode, por exemplo, usar um serviço exclusivo de email em um servidor e deixar os arquivos do site em outro.
Registro TXT
Um registro TXT fornece informações de texto genéricas para serviços fora do domínio principal e pode ser usado para diversos fins.
Por exemplo, o Google Search Console (ferramenta do Google para monitoramento da indexação do site) pede que você coloque uma entrada TXT no DNS do seu site para comprovar que você realmente é o dono.
Registros SPF e DKIM
Os registros SPF e DKIM são registros TXT com sintaxe própria e ajudam no serviço de email.
O registro SPF (Sender Policy Framework) lista os servidores que são autorizados a enviar e-mails. É uma configuração importante para reduzir as chances dos envios serem tratados como spam.
O registro DKIM (DomainKeys Identified Mail) ajuda a impedir que serviços web e hackers mal-intencionados enviem emails falsos em nome do domínio para realizar ataques e outros golpes.
Registro CNAME
O registro CNAME, conhecido também como registro de nome canônico, faz o vínculo de um alias de domínio ou subdomínio para um outro domínio, ou seja, nunca devem apontar para número IP.
Esse tipo de registro é muito usado para vincular um domínio com serviços de terceiros, como o Google Sites, por exemplo. Além disso, é muito utilizado em subdomínios, onde sub.dominio.com.br aponta para dominio.com.br. Dessa forma, ao acessar o subdomínio, é feita uma pesquisa DNS para o domínio principal e o IP é retornado com base na entrada A.
Registro SRV
O registro SRV determina um host e também uma porta de acesso para algum serviço específico, como mensagens instantâneas ou voz sobre IP, por exemplo.
Um exemplo também muito comum do registro SRV é a configuração para Descoberta Automática na configuração de conta de email em clientes de email como o Outlook. Dessa forma, ao configurar uma conta de email, todas as configurações são feitas automaticamente.
Confira outros tipos de registros DNS:
Tipo | Função |
---|---|
A | Mapeia um nome de domínio para um endereço IPv4 |
AAAA | Mapeia um nome de domínio para um endereço IPv6 |
AFSDB | Localização dos servidores de banco de dados de uma célula AFS |
APL | Define listas de intervalos de endereços, por exemplo, no formato CIDR. |
CAA | Autorização da Autoridade de Certificação DNS, restringindo CAs aceitáveis para um domínio |
CDNSKEY | Cópia filho do registro DNSKEY, para transferência para os pais |
CDS | Cópia filho do registro DS, para transferência para os pais |
CERT | Armazena PKIX, SPKI, PGP, entre outros |
CNAME | Alias de um nome de host para outro. |
CSYNC | Especifica um mecanismo de sincronização entre uma zona DNS filho e pai. |
DHCID | Usado em conjunto com a opção FQDN para DHCP |
DLV | Usado para publicar âncoras de confiança DNSSEC fora da cadeia de delegação DNS |
DNAME | Alias para um nome e todos os seus subnomes, ao contrário de CNAME, que é um alias apenas para o nome exato |
DNSKEY | O registro de chave usado no DNSSEC . Usa o mesmo formato do registro KEY. |
DS | O registro usado para identificar a chave de assinatura DNSSEC de uma zona delegada |
EUI48 | Um identificador exclusivo estendido IEEE de 48 bits |
EUI64 | Um identificador exclusivo estendido IEEE de 64 bits |
HINFO | Fornecimento de respostas de tamanho mínimo para consultas DNS com QTYPE = ANY |
QUADRIL | Método de separação das funções de identificador de ponto final e localizador de endereços IP. |
HTTPS | RR que melhora o desempenho para clientes que precisam resolver muitos recursos para acessar um domínio |
IPSECKEY | Registro de chave que pode ser usado com IPsec |
KEY | Usado apenas para SIG (0) (RFC 2931) e TKEY (RFC 2930) |
KX | Usado com alguns sistemas criptográficos (não incluindo DNSSEC) para identificar um agente de gerenciamento de chaves para o nome de domínio associado |
LOC | Especifica uma localização geográfica associada a um nome de domínio |
MX | Mapeia um nome de domínio para uma lista de servidores de email para esse domínio |
NAPTR | Permite a regravação baseada em expressões regulares de nomes de domínio que podem então ser usados como URIs, outros nomes de domínio para pesquisas, etc. |
NS | Delega uma zona DNS para usar os servidores de nomes autorizados fornecidos |
NSEC | Parte do DNSSEC - usado para provar que um nome não existe. Usa o mesmo formato do registro NXT (obsoleto). |
NSEC3 | Uma extensão para DNSSEC que permite a prova de inexistência de um nome sem permitir a caminhada em zonas |
PTR | Ponteiro para um nome canônico. Ao contrário de um CNAME, o processamento de DNS para e apenas o nome é retornado. O uso mais comum é para implementar pesquisas reversas de DNS, mas outros usos incluem coisas como DNS-SD |
RRSIG | Assinatura para um conjunto de registros protegido por DNSSEC. Usa o mesmo formato do registro SIG. |
RP | Informações sobre a pessoa responsável pelo domínio. |
SIG | Registro de assinatura usado em SIG (0) (RFC 2931) e TKEY (RFC 2930) |
SOA | Especifica informações autoritativas sobre uma zona DNS, incluindo o servidor de nome primário e o e-mail do administrador do domínio |
SRV | Registro de localização de serviço generalizado, usado para protocolos mais novos em vez de criar registros específicos de protocolo, como MX. |
TXT | Originalmente para texto legível arbitrário em um registro DNS |
Então é isso, eu espero que você tenha gostado desta publicação. Fique à vontade para compartilhar nas suas redes sociais para ajudar na divulgação e crescimento do site.
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